Meu depoimento no Diário Catarinense

Há quase um mês escrevi um texto no meu facebook contanto que tinha alcançado a primeira meta estabelecida pela nutricionista. A editora do caderno Vida e Saúde, Cris Vieira, do jornal Diário Catarinense (de maior circulação em SC) leu o depoimento e disse que gostou muito, perguntou se eu permitia que ela publicasse. Topei! Quanto mais gente souber que existe a possibilidade de perder peso, ganhar saúde e mudar de vida sem nenhum tipo de intervenção cirúrgica, e muito menos com dietas "milagrosas", melhor!

Semana passada fiz umas fotos com o fotógrafo do jornal, o Ricardo Woffenbuttel, e ontem, dia 30 de novembro, saiu numa página do caderno.

E o texto que a Cris Vieira gostou, e que foi pro jornal, você pode ler agora:

"Há 7 meses, quando iniciei o acompanhamento com a nutricionista funcional Fernanda Machado, uma meta foi proposta: deixar o IMC da obesidade. Para isso eu precisaria passar a pesar 65kg, aqui estou eu, contando que a meta foi alcançada.

A reeducação alimentar me ensinou muito mais do que comer salada e, no mínimo, duas frutas por dia. Eu aprendi a ter controle sobre a comida. Meu começo foi extramente restritivo, agora já como alguns doces e um pedaço de bolo numa festinha, uma bola de sorvete ou um cupcake no final de semana e, vez ou outra, até pão de trigo. Neste processo aprendi que não preciso comer até passar mal, que posso fazer sempre a melhor escolher entre as opções disponíveis, tudo pensando na qualidade do que estou comendo e, finalmente, entendendo que a comida é uma aliada, busco nutrir meu organismo e, não mais, simplesmente comer. Se me perguntar quantas calorias eu ingiro por dia não saberei responder, não faço a mínima ideia porque simplesmente calorias não interessam e sim o valor nutricional dos alimentos.

Minha rotina alimentar agora inclui: frutas, cereais integrais, legumes e verduras, suco verde, oleaginosas (avelã, amêndoas, castanhas, nozes...) e bebidas sem açúcar (café, chá e sucos). Essa rotina exclui, TOTALMENTE: temperos industrializados, refrigerante, embutidos, defumados, frituras e sucos artificiais. 
As semanas foram passando, os quilos indo embora, a roupa caindo... Usava GG (quando servia) e número 48 (cheguei a comprar uma calça 50), agora uso M (até umas peças P) e número 40. Aproveito pra dizer que meu aniversário tá chegando, quem quiser me presentear pode comprar vale-compra de lojas, vou ficar muito feliz hahahahaha. 

Hoje estou pesando a mesma coisa de quando tinha uns 17 anos, com a diferença de ter um corpo completamente diferente, principalmente depois de ter um filho. Mas acredito que logo vou poder ir pra academia e vou conseguir me livrar do bração e da barriga que ainda me fazem lembrar do meu passado de “fortinha” (ahh esses eufemismos...). Falando em barriga, hoje lembrei de medir minha circunferência abdominal e, pra minha surpresa, já estou abaixo dos 88cm recomendados para as mulheres, minha fita marcou 87cm. Esse número é um dos indicadores de risco para doenças cardiovasculares, a gordura abdominal é chamada de “gordura visceral”, que se acumula entre os órgãos e causa diversos problemas. Lembro de já ter medido isso há muito tempo, e que tinha passado de 100cm...

Outra coisa que passou a ser rotina foi a corrida, sem ela minha meta ainda não teria sido alcançada. Correr é um compromisso. Normalmente estou bastante cansada, mas só posso correr à noite, quando o Isac chega. Tem dias que vou fazer meu treino depois das 22h, muitas vezes da vontade de não ir, mas é só dar as primeiras passadas pra ter certeza de que fiz a coisa certa ao sair pra correr, faz bem pra cabeça e pro corpo. 

Sei que nesse processo incentivei muita gente a mudar também, fiz um blog com algumas dicas e até capa de revista eu fui, acho muito legal poder ser exemplo de algo tão positivo e que realmente faz a pessoa ter qualidade de vida.
Eu continuo emagrecendo, a corrida é impressionante, principalmente porque os treinos estão aumentando as distâncias e o gasto calórico, não sei dizer com quantos quilos quero ficar, preciso fazer um exame chamado bioimpedância, que mede o percentual de gordura. Depois que souber qual é a minha faixa, e quanto é o ideal saudável, aí eu penso nisso. O importante é saber que eu consegui algo que achei ser quase inalcançável. Dá trabalho, faz a gente repensar muitas coisas, mas vale muito a pena, posso garantir!"

Eu escrevi no dia 7 de novembro, já faz três semanas, hoje já estou pensando menos, 63.700, segundo o que a última balança por onde passei me disse. Ontem corri mais uma prova de 5km e sigo cada vez mais determinada! Pronta pra fazer 30 anos na minha melhor fase!!