quarta-feira, 31 de julho de 2013

Treino não é obrigação, é compromisso!

Nem só com boa alimentação conquistamos nossos objetivos, tem que mexer o corpo! 

Parte do que consumimos é gasto pra nos manter, o restante é nosso dever queimar. Junto com a mudança de hábitos alimentares eu inclui a corrida na minha rotina, não consigo mais ficar sem treinar.

Meus 5km de hoje já foram concluídos com sucesso, hora do banho e depois comer, afinal, não podemos bobear e perder massa magra, temos que ajudar nosso organismo na recuperação muscular com o alimento certo! Ficar sem comer só atrapalha.

Tem um artigo, de uma nutricionista esportiva, que explica direitinho. Esse texto é dica da Luisa, amiga lindona que também corre e come bem.

                                           

Indiferente da atividade que escolher, o importante é fazer alguma coisa com regularidade, só assim nosso organismo acostuma e trabalha a nosso favor. 

Organizando os lanchinhos

Comer direito exige interesse, organização e planejamento, realmente não é muito fácil, mas se fosse fácil a gente não teria chegado num momento de precisar se reeducar né?!

E um dos pontos é planejar o que vai comer enquanto estiver fora de casa entre as principais refeições.

Eu tenho a facilidade de comer mais em casa do que na rua, mas quando vou passar horas fora levo meus lanchinhos. 

Uma opção é o mix de frutas secas e oleaginosas, no meu tem: 5 amêndoas; 2 avelãs; 3 damascos; 15 uvas passa; sementes de girassol; sementes de abóbora (natural e sem sal) e 2 nozes.

                                             

Separo tudo e coloco num saquinho de sacolé. Pra facilitar a vida faço de uma vez só pra semana toda, deixando cinco ou seis saquinhos prontos, na hora de sair só pegar um.

Minha segunda opção de lanche são cookies integrais, das marcas Mão Terra e Jasmine são ótimos, feitos com ingredientes orgânicos e sem açúcar refinado.

Outra opção pode ser uma barrinha de cereais, tem umas de sementes, durinhas, que são ótimas!!

Hoje eu tenho na bolsa os cookies e o mix, mas se o lugar onde eu for passar tiver uma casa de suco eu aproveito pra pedir um com duas ou mais frutas.

Em tempo, esse post não foi patrocinado pelas marcas citadas, mas se elas quiserem mandar uns pacotes de cookies eu vou ficar bem feliz hahahaha.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Janta prática

Tem dias em que o lanche da tarde foi caprichado, como hoje, um sanduíche de pastinha de atum com biomassa e temperinhos verdes, aí a janta não precisa ser muito caprichada. E tem dias que o lanche nem precisa ter sido bom, a preguiça toma conta mesmo, mas isso não é desculpa pra não comer, ou comer qualquer coisa. 

Abri a geladeira, olhei as opções (não tinha muita coisa, final de mês o rancho já é só uma lembrança) e escolhi: tomates e champignon, que foram pra frigideira com manjericão, orégano e gergelim rapidamente salteados no azeite de oliva (se ficar até dois minutos no fogo ele não perde as boas propriedades) e depois rechearam uma Rap10 Integral. 


Pronto! Tô alimentada, e de forma bem melhor do que um arroz com salsicha, ou um miojo, que teriam sido minhas opções no passado...

Pra faciliar o dia-a-dia

Momento dicas: sabe como não cair na tentação de comer aquela coisa gostosa depois do almoço? É só não ter nada no armário, simples assim!

É muito mais fácil lidar com a ideia de que não tem nenhum docinho pra beliscar, do que ter que resistir a um. No lugar disso sempre tenha uma fruta seca como damasco ou tâmara, elas podem facilmente substituir um desejo incontrolável. Mas evite comer fora de hora. Devemos comer de três em três horas para que o metabolismo funcione corretamente, entre as refeições tome bastante água.

Quando for ao supermercado comece a ler os rótulos do que vai comprar. Na lista de ingredientes o que aparecer primeiro é sempre o que tem mais quantidade na fórmula, por exemplo, um pacote de suco solúvel, veja a quantidade em gramas de uma porção e quanto disso é carboidrato (açúcar), muitas vezes beira os 90%, ou seja, ABSOLUTAMENTE dispensável da sua vida. 

Faça feira pelo menos uma vez na semana. Não compre em grande quantidade pra evitar que as frutas e legumes estraguem. Planeje suas refeições. Sempre tenho em casa três frutas diferentes e três tipos de legumes. 



No café da manhã como banana, mamão, melão ou morango.

Nos lanches maça ou bergamota.

No suco verde faço mistura de frutas, normalmente com abacaxi.

Tenha legumes que possam ser misturados em preparações rápidas: brócolis, cenoura, abobrinha, vagem e tomate nunca faltam na minha geladeira.

O café da manhã completo

Eu era da turma do "preciso dormir o máximo que eu puder, não tenho tempo pra tomar um café da manhã decente", nessa eu tomava um copo de Nescau e só ia comer muitas horas depois. Grande erro! 

Eu acordava meu organismo com leite e açúcar, tadinho! 

O café da manhã deve ser completo: fruta + carboidrato integral (aveia ou quinua) + fibra (chia) + oleaginosa (avelã ou amêndoa) + proteína (ovo ou blanquet de peru) + segunda parte de carboidrato (pão integral com azeite de oliva, não margarina) + café puro. 
Faço variações, mas sempre tem esses elementos.

                                   

Precisamos acordar nosso organismo com o que há de melhor, preparar um café da manhã e comer bem não leva mais de 20 minutos, eu garanto que se fizer durante uma semana não dá mais pra viver sem.

Dica: separe as coisas pro café antes de dormir. Já deixe as louças, a aveia, chia e oleaginosa pertinho do prato, pense em qual fruta vai comer, aí quando acordar não vai ter como evitar. 

Vale a pena acordar meia horinha antes pra comer direito.

Dica 2: antes de qualquer coisa beba um copo de água (200ml tá bom). Passamos a noite toda inspirando ar frio e transformando em ar quente, nosso organismo está desidratado quando acordamos. A água vai acordar e reidratar nossos orgãos. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Como vai funcionar

Agora que já contei a minha história (post aí embaixo) vamos ao que interessa! De que forma o blog vai ajudar? Minha ideia é compartilhar minha rotina alimentar, publicar receitas, mostrar as escolhas quando as opções não são as melhores, enfim, dividir com os leitores o que deu certo para mim, e pode dar para você também.

Já conversei com algumas pessoas que estarão conosco nessa tarefa, eventualmente vamos ter a participação de nutricionistas, outras reeducadas e quem mais quiser participar.

Além de fotos e receitas do que eu como, quero publicar também dicas de nutrição e falar sobre os alimentos nobres que devemos consumir, como: a chia, a quinua, o gergelim, a semente de girassol e tantas outras preciosidades da natureza.

E o blog só vai dar certo com a interatividade, a troca de receitas e de histórias, quanto mais gente em busca de saúde melhor! Vem comigo pra gente viver mais e melhor!!

Comigo foi assim...

Era uma vez... Não, isso não é um conto de fadas, é a história de alguém que conseguiu reaprender a comer, e agora vive muito melhor. Sou Ana Paula, tenho 29 anos, um filho de quatro meses e decidi que precisava mudar minha vida, e essa mudança tinha que começar pela boca. Desde criança fui acostumada a comer bolacha recheada, miojo, salsicha, Nescau... Há vinte e tantos anos essa alimentação não parecia apresentar tantos riscos, como agora sabemos. O problema é que cresci e continuei a comer dessa maneira, com poucos nutrientes, muito açúcar e poucas frutas, verduras e legumes então... Conto que eu era o tipo de pessoa que não podia ver nem um temperinho verde na comida, eu catava e deixava de lado. Normalmente almoçava comida, mas com bastante arroz branco, batata frita, massa (aqueles pratos bem amarelos), quando entrava uma cor diferente vinha de uns pedaços de alface, um rodelinha de tomate, mas só para me enganar e achar que estava fazendo algo de bom por mim. Nunca gostei de carnes gordurosas, detesto comidas que tenham aparência gordurosa, como pastel, por exemplo. Meu maior problema era o consumo exagerado de açúcar, batata palha, batata frita, queijos amarelos e produtos industrializados para cozinhar (caldo de carne, molho de tomate pronto, temperos cheios de sódio e coisas do tipo), nunca fui viciada em refrigerante, sempre preferi suco natural de laranja, mas quando tinha refri na mesa eu tomava. Com isso, os anos foram passando, eu fui comendo cada vez mais porcarias e engordando.


Eu cheguei a ter esse corpo... Agora sigo em busca da saúde


Chega uma hora em que a gente para de se perceber. Foge das fotos, se esconde inconscientemente do espelho. As roupas deixam de servir, compramos novas e não sei por qual motivo, continuamos nos maltratando. Minha desculpa era não ter tempo, acredito que a maioria das pessoas diz a mesma coisa, mas se for pra fazer uma "gostosura" a gente arruma jeito . Em 2009 meu pai, a quem eu era muito apegada, faleceu em decorrência de um câncer de pâncreas, que em 60 dias apareceu e devastou nossa família. Meu pai sempre tomou muito refrigerante light, nada me tira da cabeça que esse maldito câncer pode ter sido por causa dessa bebida tão maléfica... Mas não foi nessa época que mudei, ainda levou um tempo. Em 2010 eu e meu marido fomos morar em Bogotá, na Colômbia, e lá eu não trabalhei, foi a oportunidade perfeita para, finalmente, aprender a cozinhar, afinal, passei a ter tempo, aí não tinha mais desculpa. Meu mentor culinário é o Jamie Oliver, chef inglês, ganhei três dos tantos livros que ele tem publicado, e comecei a arriscar, usar temperos, comer uns legumes, e ganhei habilidades na cozinha.

Em 2012, já de volta ao Brasil, resolvemos que era hora de ter um filho, foi aí que caiu a ficha, preciso cuidar um pouco mais de mim para ser mãe. Com essa consciência comecei a comer menos porcarias, larguei o refrigerante e fui para a academia, para minha alegria, em um mês estava grávida. Durante a gravidez continuei com esse plano de comer melhor, mas ainda não havia abandonado o açúcar totalmente, nem as frituras. Ainda comi uns big macs, alguns sorvetes e chocolates, mas passei a caprichar nas frutas e abandonei o refrigerante de vez. Engordei 12 kg, o esperado para uma gestação. Não sofri de diabetes gestacional e passei a gravidez toda me sentindo muito bem.

Quando o Bernardo nasceu consegui amamentar, com isso, nos primeiros 20 dias eu já tinha perdido os quilos da gestação. Quando ele tinha três semanas fiz minha primeira consulta com a Fernanda Machado, minha nutricionista funcional, e estava pesando 81 kg, tenho 1,50 cm e meu IMC era de 36, isso me colocou na categoria Obesidade Grau II.

Com as orientações da Fernanda eu dormi de um jeito e acordei de outro. Estava determinada a mudar, queria abandonar de vez a falta de saúde. Olhando para o Bernardo tive a certeza de que queria viver muitos anos ao lado dele, e foi assim que na manhã seguinte a consulta eu já fiz meu primeiro esforço: café com leite, sem açúcar. Os primeiros dias foram mais estranhos, na segunda semana já estava adaptada, foi aí que por orientação da pediatra (desconfiança de uma possível alergia à proteína do leite no Bernardo) eu tirei todos os derivados de leite, e o café passou a ser puro, sem açúcar. E eu, que antes adoçava chá, café e suco, abandonei de vez o açúcar refinado (bolos com coberturas e recheios, chocolates, sucos de caixinha, sorvetes, leite condensado...). Além disso, a introdução de alimentos integrais, o corte das gorduras ruins (frituras, embutidos, defumados, caldos de comida prontos, queijos amarelos), o consumo de salada com três cores (pode ser alface, tomate e cenoura, ou tantas outras combinações) e as oleaginosas (avelãs, amêndoas, castanha do Pará, nozes...), o suco verde e três porções de fruta por dia passaram a ser minha rotina alimentar. Acredito que o sucesso tenha sido a variedade de alimentos, nunca comia a mesma coisa, sempre procurei receitas saborosas e que me fizessem comer com os olhos, assim eu continuava tendo prazer em comer, mas de maneira correta.

Uma ferramenta que me ajudou muito nessa mudança foi seguir o perfil de algumas nutricionistas no Instagram (Cris Tozzo, Helouse Odebrecht, Ana Carolina Abreu) e da culinarista Lidiane Barbosa. Elas sempre têm dicas preciosíssimas que me ajudaram a não desistir.

Hoje, quase quatro meses depois desta mudança de vida já mandei embora 11 kg, estou vestindo dois números de roupa a menos e já mudei de categoria da tabela do IMC, estou com 31 – Obesidade Grau I, perdendo mais cinco quilos deixo definitivamente essa categoria OBESIDADE, e passo a ter sobrepeso, algo que não sei o que é há mais de uma década...

A segunda coisa que contribuiu para essa redução foi o exercício físico. Três meses após o parto comecei meus treinos, orientada pelo Fabiano Braum, treinador do grupo de corrida Floripa Runners, os primeiros foram de caminhada, gradativamente foram sendo acrescentados uns quilômetros de trote leve e agora, seis semanas depois, já estou só correndo, conquistando condicionamento físico e até pensando em já participar de alguma prova de corrida de 5K, mas tudo conforme o treinador pensa para mim.

Agora que já contei um pouco sobre como aconteceu comigo passarei a dar dicas e falar sobre a minha alimentação, deixando muito claro que o cardápio que eu uso é receitado para mim, cada pessoa deve fazer uma consulta individual para conhecer suas necessidades, mas todos podem investir numa alimentação mais natural, comer a menor quantidade possível de industrializados, não usar nada pronto para temperar a comida, comer frutas e praticar uma atividade física. Não é simples, não é fácil, nem sempre é barato, mas é a fórmula para mudar nossa vida. Pense, se fosse para fazer uma panela de brigadeiro você ficaria na beira no fogão mexendo e mexendo né?! Mande a preguiça embora, trace metas reais (não precisa perder 20 kg em um mês) e veja sua vida melhorar! Acompanhe comigo como se reeducar não precisa ser um sacrifício!